
PARASITISMO GASTRINTESTINAL E HEMATOLOGIA EM EQUINOS E ASININOS DA MESORREGIÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA, SÃO LUÍS, MARANHÃO
2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 19; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5380/avs.v19i2.32898
ISSN2317-6822
AutoresGeorge Montalvane Silva Ferreira, Francisca Andreia Ferreira Dutra, Edvaldo Franco Amorim Filho, Ana Clara Gomes dos Santos,
Tópico(s)Animal health and immunology
ResumoObjetivou-se avaliar as alterações hematológicas relacionadas à carga parasitária gastrintestinal em equinos e asininos naturalmente infectados na Ilha de São Luis, MA. Foram selecionados aleatoriamente 57 equinos e 37 asininos adultos, sem raça definida, de idade e pesos variados. Exames coproparasitológicos foram realizados pelos métodos de Willis-Mollay, Gordon-Whitlock, Robert O’Sulivan. Os animais foram distribuídos em quatro grupos, conforme carga parasitária de: >500 OPG e ≤500 OPG. Os resultados obtidos na contagem de ovos por gramas de fezes (OPG) apresentaram uma variação de 0 a 3.000 OPG para equinos e 0 a 6.900 para asininos, a pesquisa de larvas em ambas as espécies indicou maior frequência para a associação Cyathostominae – Strongylus vulgaris, o que determinou principalmente no grupo dos asininos com OPG ≤500, valores médios elevados na contagem total de leucócitos, bastonetes, eosinófilos e linfócitos. Tais achados apontam a existência de leve leucocitose com eosinofilia associada ou não a elevação de outras células, demonstrando que a eosinofilia foi um sinalizador de presença de parasitismo intestinal para asininos, mesmo quando estes apresentam valores baixos para a contagem do OPG.
Referência(s)