Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Granitoids in northeastern Brazil: Oxygen and sulfur isotope compositions and depths of emplacement

1990; Elsevier BV; Volume: 3; Issue: 2-3 Linguagem: Português

10.1016/0895-9811(90)90023-t

ISSN

1873-0647

Autores

Alcídes N. Sial, Valderez P. Ferreira,

Tópico(s)

earthquake and tectonic studies

Resumo

Five different groups of granitoids intruded phyllites and schists of the SW/NE-trending Cachoeirinha-Salgueiro Foldbelt (CSF) and adjacent basement migmatites in northeastern Brazil during the Brasiliano cycle. K-calc-alkalic batholiths intruded the northern CSF boundary at a depth of about 13 km about 580 Ma. Calc-alkalic tonalites to granodiorites with four textural types of magmatic epidote intruded the central CSF at about 19 to 23 km. Leucocratic, epidote-bearingtonalites to granodiorites, with continental trondhjemitic affinities, are restricted to the area of higher grade metamorphics of the Salgueiro Group, in the cores of two ring-structures, with oversaturated peralkalic rocks towards the margins. Ultra-potassic peralkalic syenites with subordinate pyroxenite developed a syenitoid line about 580 Ma following pull-apart opening of fractures along 150 km of the southern boundary of the CSF. In its northern extension, peralkalic rocks are replaced by shoshonitic granitoids. Three granitoid groups display δ18O values between 9–10 permilSMOW. The epidote-bearing calc-alkalic group, however, has values mostly between 12 and 13 permil, while “pyroxene corrected” whole-rock δ18O values for rocks in the syenitoid line cluster around 8 permil. The high δ18O values for the epidote-bearing calc-alkalic plutons were probably inherited from their source rocks, and this isotope behavior cannot be generalized for plutons of the same kind in the world. All groups have positive δ34S, usually higher than +66 permilCDT. Values for the ultrapotassic syenites and pyroxenite range from 6 to 12 permil. The Sr, O, and S isotope signatures of this ultrapotassic province, and their LILE-enrichment, suggest an anomalous mantle source th at may have existed beneath northeastern Brazil and part of West Africa since Archeans times. Cinco grupos de diferentes granitóides intrudiram filitos e xistos d o cinturão Cachoeirinha-Salgueiro (CCS) e migmatitos do seu embasamento adjacente, Nordeste do Brasil, duran te o ciclo Brasiliano. Batólitos potassicos calcio-alcalinos intrudiram rochas do embasamento junto ao limite norte do CCS, a profundidade em torno de 13 km, cerca de 580 Ma atrás. Tonalitos e granodioritos calcio-alcalinos, com quatro tipos texturais de epidoto magmático, intrudiram filitos na porçáo central do CCS, há cerca de 618 Ma atrás, a profundidades de 10 a 23 km. Tonalitos e granodioritos leucocráticos com epidoto, com afinidades trondhjemíticas continentais são restritos a área de rochas de grau de metamorfismo ma is alto do Grupo Salgueiro, nos núcleos de duas estruturas anelares, cujas margens sao rochas peralcalinas supersaturadas. Sienitos peralcalinos ultrapotássicos com piroxenitos subordinados formam um “cordão sienitoide” posicionado cerca de 580 Ma atrás ao longo de fraturas de “pull-apart” por cerca de 150 km junto ao limite sul do CCS. Na sua extensão norte, rochas peralcalinas são substituídas por granitóides shoshoníticos. Três desses grupos de granitoides mostram valores de δ18 entre 9 e 10 per milSMOW. O grupo calcio-alcalino com epidoto, entretanto, tem a maiora dos valores entre 12 e 13 permil, enquanto que valores de rocha total de δO18 “corrigido para piroxênio” em rochas do cordâo sienitoide se agrupam em torno de 8 permil.Os valores altos de δO18 para os plutões calcio-alcalinos com epidoto são, provavelmente, herdados das rochas fonte mas este comportamento isotópico não pode ser generalizado para plutões equivalentes em outras partes do mundo. Todos os grupos exibem valores positivos de δ34S, geralmente mais altos do que + 6 permilCDT. Valores para os sienitos ultrapotássicos e piroxenitos variam de 6 a 12 permil. Os valores isotópicos de Sr, O, e S da província ultrapotássica, juntamente com seu enriquecimento em elementos litófilos de ions grandes (“LIL”) sugerem um manto anômalo que pode ter existido abaixo do NE do Brasil e parte do oeste da Africa desde o Arqueano.

Referência(s)