
Níveis de antitoxina tetânica em migrantes internos em São Paulo, Brasil
1985; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 27; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0036-46651985000500004
ISSN1678-9946
AutoresMaria Aparecida Basile, Hisako Gondo Higashi, Euclides Ayres de Castilho, J. A. Meira, Edison Paulo Tavares de Oliveira, Guilherme Rodrigues da Silva,
Tópico(s)Blood donation and transfusion practices
ResumoDe 3464 migrantes em trânsito por São Paulo, de dezembro de 1970 a dezembro de 1971, foram obtidas informações sobre dados demográficos e econômico-sociais, tendo sido titulados os níveis de antitoxina tetânica dos soros pela Reação de Hemaglutinação Indireta. Em 25 soros selecionados, com diferentes níveis de antitoxina tetânica pela reação de hemaglutinação indireta, foram dosados os títulos de antitoxina tetânica pela reação de neutralização "in vivo". A correlação entre os títulos dos soros por ambos os métodos, feita pela análise de regressão, mostrou que a reação de hemaglutinação indireta apresenta baixo poder preditivo (47%), mas corresponde a uma técnica adequada nos estudos de inquéritos populacionais, considerando-se sua alta sensibilidade, fácil execução e baixo custo. A ausência de antitoxina circulante em 55,5% do grupo em estudo, associada à pequena proporção de títulos considerados protetores em 1% da população total e em 0,3% da população de mulheres de 15 a 44 anos — "grupo de risco especial" — explicam os altos índices de morbidade e mortalidade devidos ao tétano em nosso meio, revelando a precariedade da organização dos serviços de Saúde Pública.
Referência(s)