
Efeito da implementação de um protocolo assistencial de infarto agudo do miocárdio sobre os indicadores de qualidade
2013; Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein; Volume: 11; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1679-45082013000300016
ISSN2317-6385
AutoresMárcia Makdisse, Marcelo Katz, Alessandra da Graça Corrêa, Luciano Monte Alegre Forlenza, Marco Perin, Fábio Sândoli de Brito Júnior, Teresa Cristina Dias Cunha Nascimento, Ivanise Gomes, Marcelo Franken, Marcos Knobel, Antônio Eduardo Pereira Pesaro, Oscar Fernando Pavão dos Santos, Miguel Cendoroglo Neto, Cláudio Luiz Lottenberg,
Tópico(s)Primary Care and Health Outcomes
ResumoOBJETIVO: Avaliar a adesão aos indicadores de qualidade assistencial ao longo da implementação de um protocolo assistencial de infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: Em 1º de março de 2005 foi implementado o protocolo assistencial de infarto agudo do miocárdio. Foram selecionados pacientes admitidos de 1ºde março de 2005 a 31 de dezembro de 2012 (n=1.431). Para comparação, utilizamos os dados de pacientes admitidos por infarto na fase pré-protocolo (n=306). Comparamos a taxa de adesão aos indicadores (taxa de prescrição de AAS na admissão hospitalar e na alta hospitalar, betabloqueador na alta e tempo porta-balão) entre as fases pré e pós-implementação do protocolo, além de tempo de permanência hospitalar e mortalidade intra-hospitalar nas diferentes fases. RESULTADOS: As taxas de prescrição de AAS na admissão e na alta hospitalar, e de betabloqueador foram maiores na fase pós versus a pré-implementação do protocolo: 99,6% versus 95,8% (p<0,001); 99,1% versus 95,8% (p<0,001) e 95,9% versus 81,7% (p<0,001), respectivamente. A taxa de prescrição de AAS aumentou ao longo da implementação do protocolo, atingindo 100% de 2009 a 2012. O tempo porta-balão pós versus pré foi de 86(32) minutos versus 93(51), respectivamente (p=0,20). O tempo de permanência hospitalar foi semelhante na fase pré versus pós-protocolo: 6(6) dias versus 6(4) dias (p=0,34). A mortalidade intra-hospitalar foi de 7,6% no pré-protocolo, 8,7% entre 2005 e 2008 e 5,3% entre 2009 e 2012 (p=0,04). CONCLUSÃO: A implementação do protocolo assistencial refletiu-se na maior adesão aos indicadores de qualidade.
Referência(s)