
Prevalência de doação de sangue e fatores associados em Florianópolis, Sul do Brasil: estudo de base populacional
2013; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 29; Issue: 10 Linguagem: Português
10.1590/0102-311x00174312
ISSN1678-4464
AutoresRafael Mariano Gislon da Silva, Emil Kupek, Karen Glazer Peres,
Tópico(s)Iron Metabolism and Disorders
ResumoOs principais objetivos foram estimar a prevalência de doação de sangue e identificar fatores associados. Foi realizado estudo de base populacional (n = 1.720), incluindo participantes com idade de 20 a 59 anos, residentes em Florianópolis, Região Sul do Brasil. Os participantes relataram doação de sangue alguma vez em 30,6% dos casos, e nos últimos 12 meses em 6,2% dos casos. Entre os últimos, 31,8% afirmaram doação de repetição (mais de uma vez ao ano), 80,4% doação espontânea e 15,9% doação para reposição. De acordo com a regressão de Poisson (p < 0,05), sexo masculino, cor da pele autorreferida preta ou parda, maior faixa etária, maior escolaridade e coabitação com doador de sangue estiveram associados à doação alguma vez. Menor faixa etária e estado conjugal solteiro e maior escolaridade estiveram associados com doação nos últimos 12 meses. Constatamos maior prevalência de doação e maior percentagem de doadores mais jovens nesse grupo, assim como menor porcentagem de doadores de reposição do que previamente descrito no Brasil.
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