Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Consenso brasileiro em transplante de células-tronco hematopoéticas: comitê de hemoglobinopatias

2010; Elsevier BV; Volume: 32; Linguagem: Português

10.1590/s1516-84842010005000020

ISSN

1806-0870

Autores

Belinda Pinto Simões, Fabiano Pieroni, George Maurício Navarro Barros, Clarisse L. Machado, Rodolfo Delfini Cançado, Marco Aurélio Salvino, Ivan L. Ângulo, Júlio César Voltarelli,

Tópico(s)

Iron Metabolism and Disorders

Resumo

Os distúrbios hereditários das hemoglobinas são as doenças genéticas mais frequentes do homem e mais difundidas no mundo, abrangendo sobretudo continentes como África, Américas, Europa e extensas regiões da Ásia. Estima-se que haja 270 milhões de portadores de hemoglobinopatias no mundo, dos quais 80 milhões são portadores de talassemia. Aproximadamente 60 mil crianças nascem anualmente no mundo com talassemia e 250 mil com anemia falciforme, dando uma frequência de 2,4 crianças afetadas para cada 1.000 nascimentos. No Brasil, a doenca falciforme é a doença hereditária monogênica mais comum, estimando-se que haja entre 20 a 30 mil pacientes portadores desta doenca. O transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico (TCTH alo) é atualmente a única modalidade terapêutica capaz de curar pacientes com hemoglobinopatias. Neste artigo discutiremos os dados disponíveis na literatura e sugerimos os critérios para a indicação do TCTH nas hemoglobinopatias.

Referência(s)