Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo comparativo da neoformação óssea utilizando-se o enxerto autógeno e três substitutos: defeitos ósseos em ratos

2009; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 44; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0102-36162009000400008

ISSN

1982-4378

Autores

Rodrigo Steffen Stein, Jefferson Braga Silva, Vinícius Duval da Silva,

Tópico(s)

Dental Implant Techniques and Outcomes

Resumo

OBJETIVO: Comparar a percentagem de neoformação óssea promovida pelo enxerto ósseo autógeno e três tipos de materiais de substituição de características distintas em cavidades em fêmures de ratos. MÉTODOS: Foram realizadas duas cavidades de 5,4 x 2,7mm, em cada fêmur (direito e esquerdo), de 14 ratos Wistar isogênicos. Cada um dos quatro defeitos criados foi preenchido com o osso autógeno ou com um dos três materiais testados - hidroxiapatita (HA), Genphos® (HA+ β-TCP) e GenMix® (um enxerto ósseo bovino composto). Ao final dos períodos de seis semanas (n = 6) e 12 semanas (n = 8), os animais foram sacrificados. As lâminas (coradas com Picro-Sirius) foram analisadas por microscopia óptica normal e software específico. RESULTADOS: Os grupos com o osso autógeno se mostraram muito superiores aos demais nos dois tempos analisados, tendo média de neoformação óssea ± DP de 90,6 ± 10,8% em seis semanas, e 98 ± 9,2% em 12 semanas (p > 0,0001 em ambos os tempos analisados). Em seis semanas, os resultados para os demais grupos foram os seguintes: Genphos®, 46 ± 7,1%; HA, 43,1 ± 8,4%; e GenMix®, 57,3 ± 4,5%. Em 12 semanas: Genphos®, 47,8 ± 11,1%; HA, 39,9 ± 5,4%; GenMix®, 59,7 ± 4,8%, significativa (p = 0,007). CONCLUSÕES: Em ambos os tempos analisados, os três materiais de substituição óssea testados se mostraram inferiores ao osso autógeno quanto à percentagem de neoformação óssea.

Referência(s)