
Fisiopatologia do transtorno afetivo bipolar: o que mudou nos últimos 10 anos?
2004; Associação Brasileira de Psiquiatria; Volume: 26; Issue: suppl 3 Linguagem: Português
10.1590/s1516-44462004000700005
ISSN1809-452X
AutoresFlávio Kapczinski, Benício N. Frey, Vanessa Zannatto,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoApesar dos crescentes esforços para o entendimento da neurobiologia do transtorno afetivo bipolar (TAB), sua exata fisiopatologia permanece indeterminada. Inicialmente, a pesquisa estava voltada para o estudo das aminas biogênicas, devido aos efeitos dos diversos agentes psicofarmacológicos. Mais recentemente, evidências apontam que disfunções nos sistemas de sinalização intracelular e de expressão gênica podem estar associadas ao TAB. Estas alterações podem estar associadas a interrupções nos circuitos reguladores do humor, como sistema límbico, estriado e córtex pré-frontal, sendo que os efeitos neuroprotetores do uso crônico dos estabilizadores de humor podem reverter este processo patológico. Este artigo tem como objetivo trazer uma atualização dos achados recentes sobre a neuroquímica do TAB.
Referência(s)