
Temperamento e comportamento materno-filial de ovinos das raças Corriedale e Ideal e sua relação com a sobrevivência dos cordeiros
2008; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 38; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782008000500030
ISSN1678-4596
AutoresCarmen Lúcia de Souza Rech, José Luiz Rech, Vívian Fischer, Maria Teresa Moreira Osório, Nelson Manzoni, Héden Luiz Marques Moreira, Isabella Dias Barbosa Silveira, Adriana Kroef Tarouco,
Tópico(s)Effects of Environmental Stressors on Livestock
ResumoO experimento foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa, Bagé, Rio Grande do Sul, entre março de 2005 e fevereiro de 2006. O objetivo foi avaliar o comportamento materno-filial e o temperamento de ovelhas e cordeiros e relacioná-los com a sobrevivência dos cordeiros. Foram utilizadas 47 ovelhas da raça Corriedale, com peso médio de 52,1kg, e 45 ovelhas da raça Ideal, com peso médio de 49,5kg, em um delineamento inteiramente casualizado. O temperamento foi avaliado por meio dos testes: escore de comportamento materno (ECM), tempo de fuga, tipo de marcha e distância de fuga. As ovelhas da raça Corriedale apresentaram maiores valores no teste tipo de marcha que as ovelhas da raça Ideal. Os cordeiros da raça Corriedale eram os mais pesados e tinham maior índice de sobrevivência, quando comparados com os da raça Ideal. A raça não afetou o escore de comportamento materno. Ovelhas reativas (ECM=1), que fogem e não retornam aos seus cordeiros, se isolaram menos do rebanho antes do parto, protegeram menos suas crias, desmamaram-nas mais cedo e tiveram menor peso em relação às não-reativas. A reatividade das ovelhas prejudicou o cuidado materno com os cordeiros e essa característica deve ser considerada pelo setor produtivo.
Referência(s)