
Do mecanicismo ao selecionismo: uma breve contextualização da transição do behaviorismo radical
2008; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-37722008000300015
ISSN1806-9770
AutoresRobson Nascimento da Cruz, Eduardo Neves Pedrosa de Cillo,
Tópico(s)Behavioral and Psychological Studies
ResumoO behaviorismo radical, como filosofia da ciência do comportamento formulada por B. F. Skinner, tem sido desde sua criação alvo de inúmeras críticas e tentativas de rotulação. Dentre as principais críticas está a noção amplamente divulgada de que o behaviorismo radical e sua ciência, análise experimental do comportamento, adotam uma postura eminentemente mecanicista. Para tentar demonstrar o equívoco deste tipo de afirmação, este ensaio busca uma possível interpretação e contextualização do desenvolvimento do behaviorismo radical, no qual se destaca, principalmente, a necessidade de observar que apesar de Skinner ter iniciado seus estudos de psicologia dentro de uma tradição mecanicista, ele cedo adota uma posição que tem como função criticar e afastar-se deste tipo de pensamento.
Referência(s)