Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fatores prognósticos da doença meningocócica: estudo relativo a 254 casos

1979; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0034-89101979000300002

ISSN

1518-8787

Autores

Tercílio Luiz Turini, José Luís da Silveira Baldy, Joselina do Nascimento Passos, Paulo Kiyoshi Takata,

Tópico(s)

Bacterial Infections and Vaccines

Resumo

Analisa-se, em relação a 254 casos de doença meningocócica, a variação da letalidade sob a influência dos seguintes fatores que, segundo a literatura, agravam-lhe o prognóstico: grupos de idade extrema, tempo curto de história antes da admissão, presença de púrpuras e/ou petéquias na admissão, ocorrência de choque ou de coma, número de leucócitos normal ou diminuído no sangue periférico na admissão, líquido cefalorraquidiano normal na admissão, número de leucócitos normal ou diminuído no sangue periférico na admissão, número de leucócitos menor que 100/mm³, proteinorraquia maior que 300 mg/dl, ou glicorraquia menor que 10 mg/dl, no líquido cefalorraquidiano colhido na admissão. Dentre esses fatores, aqueles para os quais se demonstrou influência estatisticamente significativa sobre a letalidade foram: 1) idades extremas: maior letalidade em crianças com menos de um ano de idade e em adultos com mais de 40 anos; 2) tempo de história, antes da admissão hospitalar, menor que 48 horas; 3) presença de coma ou 4) choque na admissão; 5) número de leucócitos, no sangue periférico colhido na admissão, igual ou menor que 10.000/mm³. A combinação desses fatores evidenciou que, quanto maior o número deles associados, mais alto o índice de letalidade.

Referência(s)