Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Subluxação atlantoaxial em 14 cães (2003-2008)

2010; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 30; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2010000200013

ISSN

1678-5150

Autores

Diego Vilibaldo Beckmann, Alexandre Mazzantí, Giancarlo Santini, Rosmarini Passos dos Santos, Rafael Festugato, Charles Pelizzari, Dakir Polidoro Neto, Raquel Baumhardt,

Tópico(s)

Spinal Fractures and Fixation Techniques

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo retrospectivo dos casos de subluxação atlantoaxial em cães, por meio de consulta dos registros neurológicos do Hospital Veterinário Universitário (HVU), entre os anos de 2003 e 2008. Foram identificados a raça, o sexo, a idade, a etiologia, os sinais neurológicos, a duração dos sinais clínicos, o tratamento empregado, a resposta ao tratamento, o tempo de recuperação, a recidiva e a relação entre a duração dos sinais clínicos e a recuperação pós-operatória. Foram feitos o diagnóstico de subluxação atlantoaxial em 14 cães, sendo as raças Poodle (35,7%), Pinscher (21,4%) e Yorkshire Terrier (21,4%) as mais acometidas e a maioria (92,8%) com idade inferior a 24 meses. A principal causa da instabilidade foi a agenesia do processo odontoide do áxis (71,4%) e os sinais clínicos variaram desde hiperestesia cervical até tetraparesia não ambulatória. O tratamento predominante foi o cirúrgico, que demonstrou ser eficaz com recuperação satisfatória em 90% dos casos e menor possibilidade de recidiva, quando comparado ao trata,mento clínico. O tempo de recuperação predominante foi de 30-60 dias após a cirurgia, não existindo relação deste com a duração dos sinais clínicos.

Referência(s)