Acaricide resistance in Rhipicephalus sanguineus (Acari: ixodidae) larvae from Goiania-GO, Brazil
2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 36; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5216/rpt.v36i1.1820
ISSN1980-8178
AutoresLígia Miranda Ferreira Borges, Sara Fernandes Soares, Iracele Nogueira Fonseca, Vanessa Vieira Chaves, Carla Cristina Braz Louly,
Tópico(s)Insect Pest Control Strategies
ResumoFêmeas ingurgitadas de Rhipicephalus sanguineus foram colhidas em cães provenientes de diferentesregiões de Goiânia e incubadas para a produção de larvas. Usando-se um teste de imersão, larvas de 7a 21 dias de idade foram testadas ante os seguintes acaricidas e concentrações (em ppm): amitraz (250,125, 62,5 e 31,2), coumafós (500, 250, 125 e 62,5), cipermetrina (150, 75, 37,5 e 18,7), deltametrina(25, 12,5, 6,2 e 3,1) e fipronil (312, 156, 78, 39 e 19,5). Cálculos das DL50 e DL99 foram feitospor meio do programa de análise do probito. Cepas com DL99 acima daquelas recomendadas pelofabricante ou pela literatura foram consideradas como resistentes. Nenhuma das 15 amostras testadasante o amitraz teve a DL99 superior à concentração recomendada. Ante a deltametrina, a cipermetrinae o coumafós, nove (75%), sete (78%) e sete (78%) amostras, respectivamente, tiveram DL99superior à recomendada. As DL50 variaram de 4 a 16 ppm, 0,3 a 3,2 ppm, 1 a 20 ppm e 17 a 75 ppmem relação a amitraz, deltametrina, cipermetrina e coumafós, respectivamente. Houve mortalidade de100% das larvas testadas em todas as concentrações do fipronil. Estes resultados demonstram que amaioria das cepas de R. sanguineus de Goiânia apresentaram resistência à cipermetrina, à deltametrinae ao coumafós. Não se verificou resistência ao amitraz na população de R. sanguineus estudada.
Referência(s)