
Juó Bananére, o raté do modernismo paulista?
1997; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Issue: 137 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9141.v0i137p113-122
ISSN2316-9141
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste artigo busca refazer parte da trajetória do cronista paulistano Juó Bananére a partir do ano de 1915, que marca o início da campanha nacionalista de Olavo Bilac. Com aparições efêmeras e circunstanciais na imprensa, o humor de Juó Bananére, com seu anarquismo lingüístico, será sempre inoportuno face ao quadro predominante de nacionalismo mais programático, característico dos anos que antecedem o modernismo de 1922. No início dos anos trinta, com colaborações em A Manha, de Aparício Aporelly e com a fundação do seu próprio pasquim, o Diário d'o Abax'o Piques, o cronista se multiplica em inúmeros outros calungas falantes, reafirmando o colorido rebarbativo - e impertinente - da cultura paulista da Belle Époque
Referência(s)