
O conservadorismo patronal da grande imprensa brasileira
2003; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0104-62762003000200004
ISSN1807-0191
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoAtravés da análise da opinião dos editoriais dos quatro principais periódicos diários da grande imprensa, isto é, o Jornal do Brasil, O Globo, a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo - aqui considerados "aparelhos privados de hegemonia" -, este artigo procura desvendar os posicionamentos adotados perante a ordem social na Constituinte de 1987/1988, que também contribuem para compreender a reação à Consolidação das Leis do Trabalho. Observa-se, além do mais, as estratégias utilizadas para sua consecução. Conclui-se que, por mecanismos diversos, a grande imprensa contribuiu decisivamente para a introdução da agenda ideológica neoliberal no país, pois atuou de forma a "divulgar e vulgarizar" as idéias pertinentes a este ideário e de forma militantemente conservadora e patronal.
Referência(s)