
Comparação dos fatores de risco para amputações maiores e menores em pacientes diabéticos de um Programa de Saúde da Família
2009; Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1677-54492009000200006
ISSN1677-7301
AutoresElvira Cancio Assumpção, Guilherme Benjamin Brandão Pitta, Carolina Lisboa de Macedo, Gustavo Mendonça, Larissa Christyne Araújo de Albuquerque, Lívia Cavalcanti Braga de Lyra, Raquel Menezes Timbó, Ticiana Leal Leite Buarque,
Tópico(s)Skin Diseases and Diabetes
ResumoCONTEXTO: Dentre as maiores causas de internamento hospitalar em pacientes com diabetes melito tipos 1 e 2 estão as complicações do pé diabético, principalmente pelas sequelas, muitas vezes incapacitantes, destacando-se as amputações de membros inferiores. A insuficiência vascular periférica ocorre mais precocemente nesses pacientes. A coexistência de neuropatia, isquemia e imunodeficiência favorece o desenvolvimento de infecções nos membros inferiores, que, se não tratadas adequadamente, podem levar a amputações e até à morte. OBJETIVOS: Comparar os fatores de risco para amputações maiores e menores em pacientes diabéticos de um Programa de Saúde da Família do CAIC Virgem dos Pobres III, em Maceió, AL. MÉTODOS: Foram examinados 93 pacientes com o diagnóstico de diabetes melito, sendo avaliada a realização ou não de amputações de membros inferiores. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, tipo do diabetes, pressão arterial, amputação prévia (se maior ou menor), alterações dermatológicas, alterações de pulsos arteriais pedioso e tibial posterior, deformidades e neuropatia, e foram classificadas de acordo com a classificação de Wagner e de Texas. RESULTADOS: Todos os pacientes eram diabéticos tipo 2. Verificou-se que 4,30% dos pacientes evoluíram para amputação de membros inferiores. Não se observou variação significativa da hipertensão, deformidades e neuropatia em relação ao grupo de pacientes que foram amputados. Entretanto, a ausência de detecção dos pulsos distais dos membros inferiores revelou-se bastante significativa com relação ao desfecho de amputação. CONCLUSÃO: Deve-se proporcionar aos diabéticos um atendimento ambulatorial adequado para que seja possível prevenir ou minimizar tais complicações.
Referência(s)