Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Comparação do equilíbrio, depressão e cognição entre idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas

2013; CEFAC Saúde e Educação; Volume: 15; Issue: 5 Linguagem: Português

10.1590/s1516-18462013000500003

ISSN

1982-0216

Autores

Marina Garcia de Souza Borges, Liliane Ribeiro da Rocha, Érica de Araújo Brandão Couto, Patrícia Cotta Mancini,

Tópico(s)

Balance, Gait, and Falls Prevention

Resumo

OBJETIVO: comparar o equilíbrio funcional, o risco de quedas, a tendência à depressão e preservação da cognição entre idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas. MÉTODO: participaram deste estudo 56 idosas, sendo o grupo de estudo composto por 28 residentes na Instituição Lar do Ancião Cidade Ozanan e o grupo controle composto por 28 idosas da comunidade. Todas foram submetidas a avaliações como o Mini Exame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica e Escala do Equilíbrio de Berg. As idosas que relataram o sintoma de tontura responderam, também, ao Questionário de Handicap para Tontura. Foram utilizados os testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher para a análise dos dados, considerando um nível de significância de 5% em todas as análises. RESULTADOS: a média de idade do grupo de idosas institucionalizadas foi superior à média das não-institucionalizadas e os resultados do Mini Exame do Estado Mental indicaram uma menor preservação dos aspectos cognitivos no primeiro grupo. Oito idosas da comunidade relataram ter sua qualidade de vida alterada devido à tontura, e a média encontrada no Questionário de Handicap para Tontura neste grupo foi superior a encontrada nas idosas institucionalizadas. Na avaliação do equilíbrio funcional, as idosas institucionalizadas tiveram uma pontuação média inferior à das idosas da comunidade e apresentaram maior tendência para quedas e risco à depressão. CONCLUSÕES: as idosas institucionalizadas apresentaram resultados piores que as idosas da comunidade nos aspectos cognitivos, na avaliação funcional do equilíbrio e verificação de tendência a quedas, e na frequência de sintomas depressivos.

Referência(s)