
Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução
2006; Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp); Volume: 10; Issue: 20 Linguagem: Português
10.1590/s1414-32832006000200007
ISSN1807-5762
AutoresTonia Costa, Eduardo Navarro Stotz, Danielle Grynszpan, María do Carmo Borges de Souza,
Tópico(s)Reproductive Health and Technologies
ResumoTrata-se de pesquisa bibliográfica sobre a recorrência do processo de naturalização como alicerce da medicalização do corpo feminino. Este processo institui uma forma de controle social com base na reprodução biológica, em que padrões de comportamento e diferenças de classe social, raça/etnia são ordenados/redescritos. Assim, se mantém a hegemonia masculina, patriarcal e de classe, e se aprofundam as desigualdades sociais e de gênero. Destaca-se a importância do desenvolvimento e da complexidade da tecnologia - que afastam as classes populares das tomadas de decisão sobre o próprio corpo e a saúde reprodutiva - e da escola sobretudo, em aulas de ciências e educação física para manter e perpetuar a hegemonia burguesa.
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