
Distribuição regional do suor durante exercício progressivo até a fadiga
2009; School of Physical Education and Sports - USP; Volume: 23; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1807-55092009000400009
ISSN1981-4690
AutoresJoão B. Ferreira‐Júnior, Kenya Paula Moreira Oliveira, Michele Atalla da Fonseca, Leonardo Gomes Martins Coelho, Flávio de Castro Magalhães, Valéria França Costa, Angelo Ruediger Pisani Martini, Renata Lane de Freitas Passos, Francisco Teixeira Coelho, Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues,
Tópico(s)Children's Physical and Motor Development
ResumoA partir da hipótese evolutiva de que a cabeça humana precisa ser resfriada de forma especial, o objetivo do presente estudo foi verificar se a sudorese seria maior na testa do que nas demais regiões do corpo durante o exercício progressivo até a fadiga (EPF). Em 17 voluntários (23 ± 2 anos, 76,93 ± 7,74 kg, 179 ± 7 cm e 1,9 ± 0,1 m²) foram medidos a taxa de sudorese local (TSlocal), o número de glândulas de suor ativas (GSA) e taxa de suor por GSA (TSlocal.GSA-1) em oito regiões do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão, coxa e perna) durante o EPF em cicloergômetro. A TSlocal da testa foi maior que todas as outras regiões e a TSlocal do peito foi maior apenas que a da coxa. O número de GSA da testa foi maior do que em todas as outras regiões, e a GSA da mão foi maior que do peito, braço, coxa e perna. A TSlocal.GSA-1 da testa foi maior do que as do braço, antebraço, mão e coxa, e a TSlocal.GSA-1 das costas e do peito foram maiores que do antebraço e mão. A produção de suor da parte superior do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão) foi maior que a inferior (coxa e perna). Concluiu-se que o EPF desencadeou um padrão de produção de suor maior na cabeça que pode estar relacionado à maior convecção nas regiões mais altas do corpo.
Referência(s)