
Polinização e formação de frutos em araticum
2009; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 68; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0006-87052009000100002
ISSN1678-4499
AutoresTadeu Robson Melo Cavalcante, Ronaldo Veloso Naves, Edivani Villaron Franceschinelli, Ricardo Pereira da Silva,
Tópico(s)Banana Cultivation and Research
ResumoO araticum, Annona crassiflora Mart., é fruta típica do Cerrado brasileiro, com potencial econômico e alimentar, entretanto, há baixa produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema reprodutivo do araticum e identificar seus possíveis polinizadores. O experimento foi desenvolvido no Estado de Goiás, Brasil, nos municípios de Goiânia, a 6° 35' 56,0" S 49° 16' 44,4" O; 727 m e Vila Propício, a 15°15' 37,0" S 48(0) 42' 30,9" O; 696 m, em 2004 e 2005. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro tratamentos: polinização cruzada manual (T1); polinização natural (T2); autopolinização espontânea (T3) e autopolinização manual (T4). A viabilidade do pólen foi checada usando carmim acético a 1%. Em 2004, as porcentagens de frutos formados em Goiânia foram de 39,46%; 0% e 0% em T1, T2 e T3, respectivamente. Em Vila Propício foram: 31,11%; 4,65% e 0% em T1, T2 e T3 respectivamente. Em 2005, as porcentagens de frutos formados em Goiânia foram de 64,24%; 4,72%, 0% e 34,38%, em T1, T2, T3 e T4 respectivamente. Em Vila Propício, três espécies de besouros foram coletados nas flores de araticum e identificados como: Cyclocephala atricapilla Mannerheim, Cyclocephala latericia Hohne e Cyclocephala octopunctata Burmeister. Em Goiânia, somente Cyclocephala octopunctata foi coletado. A polinização cruzada manual resultou em alta frutificação. O araticum é espécie autocompatível, mas principalmente alogâmica.
Referência(s)