
Sintomatologia de depressão autorreferida por idosos que vivem em comunidade
2012; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 17; Issue: 8 Linguagem: Português
10.1590/s1413-81232012000800029
ISSN1678-4561
AutoresMarcos Francisco de Oliveira, Valéria Peixoto Bezerra, Antônia Oliveira Silva, Maria do Socorro Costa Feitosa Alves, Maria Adelaíde Silva Paredes Moreira, Célia Pereira Caldas,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoEste estudo exploratório quantitativo objetivou avaliar a sintomatologia da depressão autorreferida por idosos, considerando variáveis sociodemográficas. Os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada e da Escala de Depressão Geriátrica Abreviada envolvendo 240 idosos residentes em João Pessoa (PB), no período de outubro a dezembro de 2010, foram analisados pelos softwares Excel e SPSS. Verificou-se que 75,8% não apresentaram grau de sintomatologia de depressão e 24,2% manifestaram depressão leve ou severa. De acordo com essas varáveis, nesses idosos com grau depressivo verificou-se que: em relação à faixa etária, aqueles com grau depressivo leve e severo destacam maior frequência entre 71 a 76 anos, 31,0%; com relação ao gênero, o feminino destaca-se com 86,0%; sobre o estado civil, os casados com 41,3% e os viúvos com 34,5%; considerando-se a renda familiar, os de 01 até 03 salários mínimos, 50%, apresentaram grau leve; com vistas à escolaridade, dos que não evidenciaram grau de depressão, 84,6%, sabem ler e escrever. Portanto, pode afirmar-se que a sintomatologia da depressão em idosos apresenta relação com as condições socioeconômicas e culturais, fortalecendo a necessidade de políticas públicas de saúde que garantam um atendimento integral e de qualidade, considerando essas variáveis.
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