
Corporeidade e biotecnologias: uma crítica fenomenológica da construção do corpo pelo construtivismo e pela tecnobiomedicina
2007; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-81232007000200014
ISSN1678-4561
Autores Tópico(s)Science Education and Perceptions
ResumoO objetivo deste artigo é mostrar que o modelo de corpo oferecido pelas diferentes versões do construtivismo social possui uma surpreendente afinidade com o corpo construído pelas biotecnologias. Para ambos os discursos, o do construtivismo social e o da tecnobiomedicina, o corpo é uma construção e ambos insistem na sua total maleabilidade e acessibilidade, negando a sua materialidade. Portanto, o discurso construtivista não pode servir como instância crítica do discurso das biotecnologias, como pretendem seus defensores. Defende-se, por outro lado, que o corpo fenomenológico possui um potencial ético-emancipatório que pode servir de instância crítica do discurso biotecnológico.
Referência(s)