Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Influência da técnica de acabamento e do tempo de exposição na estabilidade cromática do bis‐acrílico

2014; CIG Media Group; Volume: 55; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1016/j.rpemd.2014.10.002

ISSN

1647-6700

Autores

I. Henriques, Bruno Seabra, Sofia Arantes‐Oliveira, Jaime Portugal,

Tópico(s)

Coffee research and impacts

Resumo

Avaliar o efeito do tipo de polimento e tempo de exposição ao café na estabilidade cromática de 2 resinas bis‐acrílicas. Foram preparados 60 discos em resina bis‐acrílica, 30 com Protemp‐4 e 30 com Structur‐3. As faces dos discos foram limpas com álcool e os espécimes divididos em 12 grupos experimentais (n = 5), de acordo com tipo de resina e método de polimento (sem tratamento adicional; escova pelo‐de‐cabra; disco de grão grosso Sof‐Lex seguido de escova pelo‐de‐cabra; sequência de discos Sof‐Lex; disco de grão grosso Sof‐Lex seguido de aplicação de Fortify; disco de grão grosso Sof‐Lex seguido de Z‐Prime Plus). Sessenta minutos após o polimento foi realizada a medição de cor inicial (CIE L*a*b*) e os espécimes foram imersos em café. Após 24 horas e 7 dias de imersão foram realizadas novas medições de cor. A diferença cromática foi calculada com a fórmula ΔE* = [(ΔL*)2 + (Δa*)2 + (Δb*)2]1/2. Os dados foram analisados com testes estatísticos segundo os métodos de Kruskal‐Wallis, Mann‐Whitney e Wilcoxon (alfa = 0,05). Os valores ΔE variaram entre 4,9‐11,7 (24 horas) e 13,3‐21,4 (7 dias). O aumento do tempo de imersão do bis‐acrílico no café conduziu a aumento de ΔE (p < 0,001). Às 24 horas não se encontraram diferenças entre os materiais (p = 0,941). Ao fim de 7 dias o Protemp‐4 mostrou valores ΔE (p = 0,032) inferiores aos obtidos com a Structur‐3. Com exceção do Protemp‐4 com 7 dias de imersão, a ΔE foi influenciada pelo método de polimento (p < 0,05). Todos os espécimes apresentaram valores de ΔE considerados clinicamente inaceitáveis. To study the effect of several polishing techniques and exposure time to a staining agent on the color stability of two bis‐acrylic resins. 60 cylindrical specimens of bis‐acrylic were prepared, 30 with Protemp‐4 and 30 with Strutur‐3. Both sides of specimens were cleaned with alcohol and the specimens were allocated to 12 experimental groups (n = 5) according to the material and surface treatment performed (without any other treatment, goat hair brushes, Sof‐Lex coarser grit disc followed by goat hair brushes, Sof‐Lex sequence, Sof‐Lex coarser grit disc with Fortify, Sof‐Lex coarser grit disc with Z‐Prime Plus). Sixty minutes after polishing, the baseline colour values (CIE L*a*b*) were measured, and all the specimens were immersed in the staining solution (coffee). After 24 hours and 7 days additional measurements were taken. Colour changes were calculated by the formula: ΔE* = [(ΔL*)2 + (Δa*)2 + (Δb*)2]1/2. All data were statistically analysed by non‐parametric tests according to Kruskal‐Wallis, Mann‐Whitney and Wilcoxon methods (alpha = 0.05). ΔE mean values ranged between 4.9 and 11.7 after 24 hours of immersion and between 13.3 and 21.4 after 7 days. Increasing the immersion time in the staining solution led to an increase of ΔE values (p < 0.001). After 24 hours of immersion, there were no statistical differences among materials (p = 0.941). After 7 days of immersion, Protemp‐4 obtained lower ΔE (p = 0.032) than Structur‐3. The ΔE was influenced by the polishing technique, except for Protemp‐4 after 7 days of immersion (p < 0.05). All specimens presented values for ΔE that were considered clinically unacceptable.

Referência(s)