
Eficiência da solarização e biofumigação do solo no controle da murcha-bacteriana do tomateiro no campo
2007; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 42; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/s0100-204x2007000700004
ISSN1678-3921
AutoresMírian Josefina Baptista, Fábio Bueno dos Reis, Gustavo Ribeiro Xavier, Camilla de Alcântara, Antônio Régis de Oliveira, Ronessa Bartolomeu de Souza, C. A. Lopes,
Tópico(s)Plant Virus Research Studies
ResumoO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da solarização e da biofumigação, sob diferentes condições de aplicação, no controle da murcha-bacteriana do tomateiro no campo, e determinar os efeitos dessas técnicas nas características químicas e microbiológicas do solo. A solarização foi feita por períodos de dois, quatro e seis meses e a biofumigação foi feita por meio da incorporação de 2 e 5% de cama-de-frango ao solo. O trabalho foi realizado em área infestada com Ralstonia solanacearum. Não houve interação entre a solarização e a biofumigação no controle da doença. Apenas a solarização, por quatro meses, e a biofumigação com 5% de cama-de-frango reduziram, significativamente, a incidência da murcha-bacteriana do tomateiro no campo. A solarização provocou redução nos teores de sódio e potássio do solo, apenas aos quatro e seis meses de solarização, e não provocou alterações significativas nas outras características químicas avaliadas. Houve redução na biomassa e na respiração microbianas em decorrência da solarização, com posterior elevação da respiração aos 60 dias após a solarização. A biofumigação elevou os teores de nutrientes no solo, a biomassa e a respiração microbiana. A solarização, por quatro meses, e a biofumigação com adição de cama-de-frango 5% v/v são eficientes na redução da incidência de R. solanacearum em áreas com alta infestação.
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