
Saúde bucal de idosos institucionalizados, zona leste de São Paulo, Brasil, 1999
2005; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 21; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2005000600018
ISSN1678-4464
AutoresRosane Maria do Valle Carneiro, Débora Dias da Silva, Maria da Luz Rosário de Sousa, Ronaldo Seichi Wada,
Tópico(s)HIV/AIDS oral health manifestations
ResumoVerificar as condições de saúde bucal de idosos institucionalizados, na cidade de São Paulo, Brasil, por meio de exame epidemiológico. Foram selecionados 293 indivíduos, estratificados segundo a faixa etária (65-74 anos e 75 anos e mais) e gênero. O exame epidemiológico foi realizado segundo critérios preconizados pela Organização Mundial da Saúde para determinar a prevalência das doenças bucais. Foram usados os testes qui-quadrado e Mann-Whitney para verificar as diferenças entre as estratificações com nível de significância de 95%. Do total dos indivíduos, 64,8% eram mulheres e 65,2% tinham 75 anos ou mais. O CPO-D foi de 30,8, com 96,3% de dentes perdidos, sendo que esta porcentagem foi estatisticamente maior para as mulheres (97,0%); 94,7% apresentaram cálculo como maior grau de condição periodontal; apenas 1,8% possuía condição periodontal sadia e 33,3% tiveram perdas de inserção entre 6 e 8mm. Quanto ao uso de prótese total, 48,1% usavam prótese superior e 22,5% inferior. A porcentagem de indivíduos totalmente edêntulos foi de 68,3%. Os dados apresentados caracterizaram condições clínicas insatisfatórias, podendo ser evidenciadas pelo elevado índice CPO-D e alta porcentagem de edentulismo.
Referência(s)