
Avaliação eletroglotográfica de mulheres disfônicas com lesão de massa
2011; CEFAC Saúde e Educação; Volume: 13; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s1516-18462011005000097
ISSN1982-0216
AutoresAline Mansueto Mourão, Iara Barreto Bassi, Ana Cristina Côrtes Gama,
Tópico(s)Phonetics and Phonology Research
ResumoOBJETIVO: comparar os resultados da avaliação eletroglotográfica entre mulheres adultas com laudo otorrinolaringológico de nódulos vocais e presença de fenda glótica com mulheres sem alterações laríngeas. MÉTODO: trata-se de 20 mulheres, sendo 10 com exame otorrinolaringológico de nódulo vocal, associado à fenda glótica, e 10 com vozes avaliadas na análise perceptivo-auditiva como neutras e avaliação otorrinolaringológica sem alteração laríngea. A faixa etária variou de 27 a 55 anos, com média de 37,60 e 36,00 para grupo estudo e controle, respectivamente. O material de voz foi a emissão habitual da vogal sustentada /a/. Foram extraídas as medidas de quociente de contato, frequência fundamental, jitter, bem como a classificação e interpretação dos tipos de ondas e presença do joelho eletroglotográfico. A análise estatística foi realizada pelo teste Exato de Fisher e T de Student. RESULTADOS: todos os traçados foram classificados como tipo II (100%). Não foi observada diferença na presença ou ausência de joelho entre grupos. A média do quociente de contato foi de 42,52 e 45,56 para grupo estudo e controle, respectivamente. Apesar do menor valor para o grupo estudado, não houve diferença significante entre grupos. Houve relação estatisticamente significante entre grupos no que se refere à frequência fundamental e jitter. A média da frequência fundamental foi 193,18 e 211,69 e o valor médio de jitter foi 1,21 e 2,9 para o grupo estudo e controle, respectivamente. CONCLUSÃO: mulheres com lesão de massa nas pregas vocais apresentam maiores valores de jitter e menores valores para frequência fundamental eletroglotográfica.
Referência(s)