
Diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina pelas técnicas de imunoistoquímica e PCR em tecidos cutâneos em associaÇão com a RIFI e ELISA-teste
2010; Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinaria; Volume: 19; Issue: 01 Linguagem: Português
10.4322/rbpv.01901006
ISSN1984-2961
AutoresNina Marí Gual Pimenta de Queiroz, Joaquim Teixeira de Assis, T. M. F. S. Oliveira, Rosangela Zacarias Machado, Cáris Maroni Nunes, Wilma Aparecida Starke‐Buzetti,
Tópico(s)Vector-borne infectious diseases
ResumoO objetivo deste trabalho foi avaliar as técnicas de imunoistoquímica (IMIQ) e de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tecidos cutâneos para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e compará-los com os exames parasitológicos em tecidos corados histoquimicamente (hematoxilina-eosina, HE) e com testes sorológicos, como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA).Dos 34 cães naturalmente infectados, classificados em assintomáticos, oligossintomáticos e polissintomáticos, foram coletadas amostras de pele sadia ou com lesão para a realização da IMIQ, HE e PCR.Não somente peles lesionadas (56,5%), mas também sadias (31,8%) encontravam-se positivas pela IMIQ, confirmadas posteriormente pela PCR em 97,8% das amostras.No grupo assintomático, 87,5% estavam negativos pelos testes sorológicos, mas positivos em 50% dos casos pela IMIQ e 100% pela PCR.Entre os oligossintomáticos, 100%, 85,7% e 28,6% encontravam-se positivos, respectivamente, pela PCR, sorologia e IMIQ.Os cães polissintomáticos eram 91,7% soropositivos e tinham parasitas na pele.Em geral, a técnica PCR teve maior positividade (100%).A eficiência dos testes variou de acordo com a evolução da doença, demonstrando a necessidade da associação de técnicas, usando-se IMIQ para confirmação da sorologia e a PCR apenas nos casos suspeitos após a IMIQ.Dessa forma, pode-se aumentar os níveis de positividade e contribuir para o controle desta zoonose.
Referência(s)