
Prevalência de hipertensão arterial em mulheres com passado de distúrbios hiperglicêmicos na gestação
2005; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 49; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27302005000200013
ISSN1677-9487
AutoresLuciana C. Gonçalves, Márcia R. Gabaldi Silva, José Carlos Peraçoli, Liciana Vaz de Arruda Silveira, Carlos Roberto Padovani, Walkyria de Paula Pimenta,
Tópico(s)Birth, Development, and Health
ResumoOBJETIVO: Avaliar a freqüência de hipertensão arterial (HA) em mulheres, após 3 a 12 anos da gestação-alvo e na época, classificadas em um dos 4 grupos: TGN: tolerância à glicose normal; HDG: hiperglicemia diária gestacional; DMG: diabetes melito gestacional; DMG e HDG. MÉTODOS: De 3.113 gestantes, participaram 535 mulheres selecionadas por processo aleatório e proporcional ao número em cada grupo. As mulheres TGN diferiam das demais na maioria das características clínicas consideradas. Mediu-se a pressão arterial de todas as participantes. Utilizaram-se os testes de Goodman e do qui-quadrado. RESULTADOS: A freqüência de HA foi maior nas mulheres DMG e HDG que nas TGN (40,9 vs. 23,6%; P<0,05) e intermediária, semelhante entre si e às anteriores, nas HDG e nas DMG (28,3 e 31,2%, respectivamente). Ter sido do grupo DMG e HDG dobra o risco para HA. CONCLUSÃO: Mulheres com passado de DMG e HDG têm risco aumentado para HA, além daquele para o diabetes.
Referência(s)