Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Caracterização de polietilenos lineares de baixa densidade II: fracionamento por cristalização isotérmica a partir do estado fundido

2005; Associação Brasileira de Polímeros; Volume: 15; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0104-14282005000400013

ISSN

1984-7386

Autores

Antonio C. Quental, Lilian S. Hanamoto, Maria I. Felisberti,

Tópico(s)

biodegradable polymer synthesis and properties

Resumo

Os polietilenos lineares de baixa densidade (PELBD) são uma classe de polietilenos com cadeias lineares contendo somente ramificações de cadeia curta devido à inserção de uma alfa-olefina durante as reações de copolimerização com o eteno. As alfa-olefinas comumente utilizadas são o 1-buteno, o 1-hexeno e o 1-octeno. Dependendo da alfa-olefina e do catalisador utilizado na polimerização, os PELBD apresentam microestruturas que resultam em diferentes propriedades térmicas e mecânicas. Uma técnica simples e eficaz para a avaliação da distribuição de comonômeros nas cadeias poliméricas é o fracionamento por cristalização isotérmica a partir do estado fundido realizado via DSC. Neste método submete-se o polímero a diversas cristalizações isotérmicas durante o resfriamento, a partir do estado fundido. Este processo favorece a separação da fração cristalina em grupos contendo lamelas de diferentes espessuras, dependendo da distribuição da aolefina ao longo da cadeia do polímero e da massa molar. Durante o posterior aquecimento das amostras fracionadas observam-se picos endotérmicos em número igual ao de isotermas, que fornecem informações sobre a distribuição relativa dos comonômeros ao longo das cadeias dos PELBD. Neste trabalho, esta metodologia foi aplicada a diversos tipos de PELBD obtidos utilizando-se diferentes tipos e teores de alfa-olefina, e diferentes sistemas catalíticos. A influência das condições experimentais sobre a eficiência do fracionamento também foi avaliada. A eficiência do fracionamento depende das temperaturas de cristalização e dos intervalos de temperaturas de cristalização utilizados, sendo que os tempos e as temperaturas e intervalos devem variar de acordo com a microestrutura do PELBD.

Referência(s)