
Casos alóctones de leishmaniose visceral canina no Paraná, Brasil: implicaÇões epidemiológicas
2009; Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinaria; Volume: 18; Issue: 03 Linguagem: Português
10.4322/rbpv.01803008
ISSN1984-2961
AutoresVanete Thomaz‐Soccol, Edilene Alcântara de Castro, Italmar Teodorico Navarro, Marconi Rodrigues de Farias, Lucas Machado de Souza, Yasmin Rodarte Carvalho, Saloé Bispo, Norberto Assis Membrive, João Carlos Minozzo, Jessé Henrique Truppel, Wendy Fernandes Bueno, Ennio Luz,
Tópico(s)Research on Leishmaniasis Studies
ResumoO presente trabalho teve como objetivo pesquisar a ocorrência de leishmaniose visceral em cães com sinais clínicos compatíveis, procedentes de clínicas veterinárias das diferentes regiões do Estado do Paraná e em caso positivo verificar a autoctonia dos mesmos.Dos animais com suspeita clínica e epidemiológica de LV, foi coletada amostra de sangue para realização de hemograma, provas bioquímicas, sorologia, cultura do parasito, PCR e RAPD.Os cães portadores de quadro clínico, como febre, hiperqueratose, onicogrifose e emagrecimento exagerado, tiveram gânglio poplíteo e/ou medula óssea puncionados e o conteúdo inoculado em meio de cultivo NNN.A extração de DNA do parasito em sangue e cultura foi realizada pelo método fenol/clorofórmio.A amplificação de DNA do protozoário foi feita por PCR e RAPD.Dos 24 animais analisados, o parasito foi isolado em 19 cães.As técnicas moleculares permitiram identificar 14 isolados como L. (Leihmania) infantum e cinco como L. (Viannia) braziliensis.A análise epidemiológica dos casos permitiu determinar o local de transmissão e definir que todos os cães com LV diagnosticados eram casos alóctones, ou seja eram importados de regiões endêmicas.Sugere-se que a migração dos cães de regiões endêmicas para regiões indenes poderá permitir a instalação de novos focos, desde que o agente encontre ecótopo adequado e vetor específico (Lutzomyia longipalpis).
Referência(s)