
Fatores de risco clínicos e ultra-sonográficos relacionados à litíase vesicular assintomática em mulheres
2004; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 37; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842004000200004
ISSN1678-7099
AutoresAdílson Cunha Ferreira, Francisco Mauad Filho, Fernando Marum Mauad, Antônio Gadelha, Patrícia Spara, Isac Jorge Filho,
Tópico(s)Biliary and Gastrointestinal Fistulas
ResumoOBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas, como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes mellitus associadas a litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MATERAIS E MÉTODOS: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% nas nulíparas para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar em pacientes assintomáticas foi de 14,7%. CONCLUSÃO: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.
Referência(s)