Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Exigências Térmicas de Bemisia tabaci (Genn.) Biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae)

2002; Springer Nature; Volume: 31; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1519-566x2002000300003

ISSN

1678-8052

Autores

N. M. M. S. Albergaria, Francisco Jorge Cividanes,

Tópico(s)

Entomopathogenic Microorganisms in Pest Control

Resumo

O desenvolvimento (ovo-adulto) da mosca-branca, Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B (=Bemisia argentifolii, Bellows & Perring), foi estudado em condições de campo e em câmaras climatizadas, reguladas nas temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35±1ºC, usando soja, Glycine max (L.) Merrill, cultivar Msoy 8001, como planta hospedeira. O limite térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) das fases de ovo, ninfa e ciclo biológico (ovo-adulto) foram 11,1ºC / 98,8 graus-dia, 6,8ºC / 383,8 graus-dia e 8,3ºC / 472,6 graus-dia, respectivamente. Nas temperaturas extremas (15ºC e 35ºC), a viabilidade dos insetos mostrou-se menor. No campo, a emergência de 70% dos adultos ocorreu depois de terem sido acumulados 413,2 graus-dia. O modelo de graus-dia utilizado mostrou-se adequado para a previsão de ocorrência de adultos de Bemisia tabaci biótipo B no campo, podendo também ser utilizado para determinação do número de gerações nas diferentes regiões do País.

Referência(s)
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