
Resposta de diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos à inoculação in vitro e in vivo de Alternaria alternata
2010; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 32; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0100-29452010005000085
ISSN1806-9967
AutoresFernando Alves de Azevedo, Denis Augusto Polydoro, Marinês Bastianel, Kátia Cristina Kupper, Rodrigo Makowiecky Stuart, Francelino Pereira Costa, Rose Mary Pio,
Tópico(s)Plant pathogens and resistance mechanisms
ResumoA severidade da mancha-marrom de alternária nos pomares brasileiros de tangerinas tem causado sérias preocupações aos citricultores, devido aos prejuízos em plantios comerciais de variedades suscetíveis, como a tangerina Ponkan e o tangor Murcott. Para avaliar a resposta de diferentes genótipos ao fungo, foram realizadas inoculações de Alternaria alternata in vitro e in vivo, em 54 diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos, selecionados no Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP, visando a encontrar variedades resistentes. Para isso, inicialmente, testes de patogenicidade foram realizados com dez isolados de A. alternata para a seleção dos mais agressivos. Posteriormente, foram realizadas inoculações em folhas destacadas e em plântulas e, aos dois (in vitro) e três (in vivo) dias após, fez-se a contagem do número de lesões/folha e a estimativa da severidade da doença com auxílio de escala diagramática (in vivo). A maior parte dos genótipos apresentou sintomas da doença, porém com diferentes graus de suscetibilidade. Genótipos como a tangerina Sul da África e o tangelo Orlando foram os mais suscetíveis. Por outro lado, o grupo das satsumas e mexericas, assim como algumas tangerinas mostraram-se resistentes, indicando novas opções para a citricultura nacional.
Referência(s)