Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Influência da espessura do osso cortical sobre a velocidade de propagação do ultrassom

2012; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1413-78522012000300010

ISSN

2176-7521

Autores

Luiz Garcia Mandarano-Filho, Márcio Takey Bezuti, Nílton Mazzer, Cláudio Henrique Barbieri,

Tópico(s)

Radiation Dose and Imaging

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a influência da espessura do osso cortical sobre a velocidade de propagação do ultrassom (in vitro). MÉTODO: Foram utilizadas 60 lâminas ósseas confeccionadas a partir do fêmur de bovinos, com diferentes espessuras, variando de 1 a 6mm (10 de cada). As medidas da velocidade do ultrassom foram realizadas por aparelho projetado para este fim, utilizando técnica subaquática e por contato direto com auxílio de gel de acoplamento. Os transdutores foram posicionados de duas maneiras diferentes; opostos entre si, com o osso entre eles, sendo a medida chamada de transversal; e, paralelos na mesma superfície cortical, sendo a medida chamada de axial. RESULTADOS: Com o modo de transmissão axial, a velocidade de propagação do ultrassom aumenta conforme a espessura do osso cortical aumenta, independente da distância entre os transdutores, até a espessura de 5mm, mantendo-se constante após. Não houve alteração da velocidade quando o modo de transmissão foi transversal. CONCLUSÃO: A velocidade de propagação do ultrassom aumenta com o aumento da espessura da cortical óssea, no modo de transmissão axial, até o momento em que a espessura supera o comprimento da onda, mantendo a velocidade constante a partir de então. Nível de Evidência: Estudo Experimental.

Referência(s)