
Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
2009; Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1679-39512009000300002
ISSN1679-3951
AutoresAna Paula Paes de Paula, Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão, Amon Barros,
Tópico(s)Business and Management Studies
ResumoO objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o "gerencialismo engajado" através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.
Referência(s)