Avaliação da densidade óssea para instalação de mini-implantes
2010; Dental Press Editora; Volume: 15; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s2176-94512010000600007
ISSN2177-6709
AutoresMarlon Sampaio Borges, José Nelson Mucha,
Tópico(s)Dental Implant Techniques and Outcomes
ResumoINTRODUÇÃO: além da espessura da cortical óssea e da largura dos espaços inter-radiculares, a densidade óssea é fator primordial para a eficiência dos mini-implantes usados como recurso de ancoragem. OBJETIVO: nesse estudo, pretendeu-se avaliar a densidade óssea alveolar e basal maxilar e mandibular, em unidades Hounsfield (HU). MÉTODOS: em onze arquivos de imagens tomográficas computadorizadas Cone-Beam, de indivíduos adultos, foram obtidas 660 medidas das densidades ósseas alveolar (corticais vestibular e lingual), do osso medular e basal (maxilar e mandibular). Os valores foram obtidos através do software Mimics 10.01 (Materialise, Bélgica). RESULTADOS: maxila - a densidade da cortical vestibular na faixa de osso alveolar variou de 438 a 948HU, e a lingual de 680 a 950HU; já o osso medular variou de 207 a 488HU; a densidade da cortical vestibular na faixa de osso basal apresentou uma variação de 672 a 1380HU e o osso medular de 186 a 420HU. Mandíbula - a variação do osso na cortical vestibular na faixa de osso alveolar foi de 782 a 1610HU, na cortical lingual alveolar de 610 a 1301HU, e na medular de 224 a 538; a densidade na área basal foi de 1145 a 1363HU na cortical vestibular, e de 184 a 485HU na medular. CONCLUSÕES: a maior densidade óssea na maxila foi observada entre pré-molares na cortical alveolar vestibular. A tuberosidade maxilar foi a região com menor densidade óssea. A densidade óssea na mandíbula foi maior do que na maxila, e observou-se um acréscimo progressivo de anterior para posterior e de alveolar para basal
Referência(s)