
Pós-colheita de lichia 'Bengal' tratada com etileno e 1-metilciclopropeno
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 41; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782011005000095
ISSN1678-4596
AutoresFábio Vaz de Lima, Juan Saavedra del Águila, Edwin M. M. Ortega, Ricardo Alfredo Kluge,
Tópico(s)Growth and nutrition in plants
ResumoObjetivou-se determinar as respostas fisiológicas e bioquímicas associadas ao uso de etileno e 1-metilciclopropeno (1-MCP) na conservação pós-colheita de lichias, assim como a influência desses tratamentos isolados ou combinados no escurecimento desses frutos. Após a colheita, foram aplicados os seguintes tratamentos: sem aplicação de 1-MCP ou etileno; etileno (20µL L-1, por 6 horas); 1-MCP (300nL L-1, por 12 horas) e etileno (20µL L-1, por 6 horas) + 1-MCP (300nL L-1, por 6 horas). Após os tratamentos, os frutos foram armazenados a 5°C e 90% UR durante 30 dias, sendo avaliados a cada 10 dias (+3 dias de comercialização simulada a 25°C e 65% UR). Avaliou-se a produção de etileno, taxa respiratória, sólidos solúveis (SS), perda de massa fresca, coloração (luminosidade - L* e a*) e atividade da polifenoloxidase (PPO). A produção de etileno e taxa respiratória não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos e os SS decresceram ao longo do armazenamento, mas também sem diferenças entre os tratamentos. A atividade da enzima PPO foi aumentada, sendo correlacionada com os índices decrescentes de L* e a* presentes nos frutos, ocorrendo, paralelamente, aumento da perda de massa dos frutos. Conclui-se que o escurecimento do pericarpo da lichia está relacionado à perda de massa fresca e aumento da atividade da PPO e que nenhum dos tratamentos utilizados evitou o escurecimento dos frutos.
Referência(s)