Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise imuno-histoquímica de cães naturalmente infectados pelo parvovírus canino

2009; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 29; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2009000200008

ISSN

1678-5150

Autores

Eduardo Conceição de Oliveira, Caroline Argenta Pescador, Luciana Sonne, Saulo Petinatti Pavarini, Adriana da Silva Santos, Luís Gustavo Corbellini, David Driemeier,

Tópico(s)

Tumors and Oncological Cases

Resumo

Noventa e seis cães com lesões macroscópicas sugestivas de parvovirose canina foram necropsiados no Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período de março de 2005 a novembro de 2006. Tecidos destes caninos foram analisados através de histologia e imuno-histoquímica. Aumento das placas de Peyer do intestino delgado e hiperemia da mucosa e serosa intestinal foram os achados macroscópicos mais observados. Microscopicamente, foi visualizada enterite necrótica em 77% dos cães. Em 17,7% as alterações histológicas do intestino delgado ficaram prejudicadas pela autólise, dificultando a interpretação. O teste de imuno-histoquímica em cortes de intestino delgado, linfonodo mesentérico, timo, baço, tonsila, língua e medula óssea de todos os 96 casos, foi positivo em 91,6% (88/96) dos casos. O intestino delgado demonstrou o melhor resultado, obtendo-se marcações em 77% (74/96) dos casos. A análise final do exame paramétrico de Fisher demonstrou uma fraca associação entre autólise intestinal e resultado positivo da imuno-histoquímica onde as chances de um intestino delgado autolisado histologicamente apresentar resultado positivo na imuno-histoquímica é 0,33 vezes menor (OR=0,33; 95%IC: 0,10-1,17) quando comparada a um intestino delgado não autolisado.

Referência(s)