Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Vigilância sorológica para arbovírus em Juruti, Pará, Brasil

2009; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 25; Issue: 11 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2009001100021

ISSN

1678-4464

Autores

Ana Cecília Ribeiro Cruz, Assis do Socorro Corrêa dos Prazeres, Eliana Colares Gama, Maxwell Furtado de Lima, Raimunda do Socorro Silva Azevedo, Lívia Medeiros Neves Casseb, Joaquim Pinto Nunes Neto, Livia Carício Martins, Jannifer Oliveira Chiang, Sueli Guerreiro Rodrigues, Pedro Fernando da Costa Vasconcelos,

Tópico(s)

Viral Infections and Outbreaks Research

Resumo

O objetivo foi avaliar a prevalência de anticorpos para arbovírus na área de influência do Projeto Juruti antes da exploração mineral local. Foram examinados 1.597 soros humanos e 85 de animais silvestres. A pesquisa de anticorpos foi realizada pelo teste de inibição da hemaglutinação contra antígenos dos arbovírus mais prevalentes na Amazônia brasileira e IgM-ELISA para dengue e febre amarela. Soros humanos inibidores da hemaglutinação positivos para Mayaro e Oropouche foram também testados por IgM-ELISA. Anticorpos inibidores da hemaglutinação para alfavírus, orthobunyavirus e/ou flavivírus foram detectados, sendo 28,7% reações monotípicas. Infecções recentes para Oropouche (n = 23), Mayaro (n = 5), e dengue (n = 20) foram confirmadas por IgM-ELISA. A prevalência de anticorpos inibidores da hemaglutinação em soros de animais silvestres foi de 8,2% para flavivírus. Os resultados obtidos mostram que houve circulação ativa dos vírus Mayaro, Oropouche e dengue no período do estudo em humanos em Juruti, Pará, Brasil, e de diversos arbovírus em animais silvestres, indicando presença desses vírus em áreas do Município de Juruti.

Referência(s)