
Flebotomíneos de Timóteo, Estado de Minas Gerais, Brasil (Diptera: Psychodidae)
1997; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 13; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x1997000400019
ISSN1678-4464
AutoresJosé Dilermando Andrade Filho, Ana Paula Salgado Carneiro, Mauro Lúcio Nascimento Lima, Rodrigo Martins Santiago, Marco Antônio Sundfeld da Gama, Carlos Alberto dos Santos, Alda Lima Falcão, Reginaldo Peçanha Brazil,
Tópico(s)History of Medicine and Tropical Health
ResumoCasos esporádicos de leishmaniose tegumentar têm ocorrido no Município de Timóteo, Minas Gerais, basicamente na população rural. Para conhecer a fauna de flebotomíneos da região, foram instaladas sete armadilhas luminosas de New Jersey na cidade, em sete diferentes bairros. As coletas foram realizadas no período de junho a outubro de 1994, dezembro de 1994 e janeiro a março de 1995, com um total de 3.240 horas por armadilha. Foram capturados 4.396 flebotomíneos, distribuídos em dois gêneros e vinte espécies: Brumptomyia cunhai, Brumptomyia nitzulescui, Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani, Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia, Lutzomyia quinquefer, Lutzomyia lenti, Lutzomyia (Pintomyia) fischeri, Lutzomyia migonei, Lutzomyia sallesi, Lutzomyia termitophila, Lutzomyia aragaoi, Lutzomyia borgmeieri, Lutzomyia (Psathyromyia) lutziana, Lutzomyia (Sciopemyia) sordellii, Lutzomyia (Pintomyia) pessoai, Lutzomyia (Trichopygomyia) longispina, Lutzomyia misionensis, Lutzomyia (Psychodopygus) davisi, Lutzomyia lanei, Lutzomyia (Pressatia) sp. A espécie L. (N.) whitmani foi a mais freqüente com 52,12%, seguida de L. (N.) intermedia com 34,10%, e ambas podem estar participando da transmissão de leishmaniose cutânea na região.
Referência(s)