Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em seis cultivares de cafeeiro sob estresse de alumínio

2005; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 64; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0006-87052005000300004

ISSN

1678-4499

Autores

Maria Luiza Freitas Konrad, José Aliçandro Bezerra da Silva, Pedro Roberto Furlani, Eduardo Caruso Machado,

Tópico(s)

Aluminum toxicity and tolerance in plants and animals

Resumo

Em experimento desenvolvido em casa de vegetação e em câmara de crescimento avaliou-se o efeito do alumínio (Al) na fotossíntese de seis cultivares de cafeeiro. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva aerada continuamente, contendo duas concentrações de Al, 0 e 0,148 mmol L-1, fornecidas como Al2(SO4)3. Após 97 dias mediram-se as taxas de assimilação de CO2 (A) e transpiração (E), a condutância estomática (gs), a concentração interna de CO2 (Ci), eficiência instantânea de carboxilação (fic) e variáveis de fluorescência da clorofila. Em todas as cultivares, a presença de Al causou quedas significantes em A, gs, fic, ocorrendo aumento em Ci. Também se observou aumento significativo na fluorescência basal (Fo) e queda na eficiência quântica máxima do fotossistema II (Fv/Fm), sugerindo injúrias na estrutura dos tilacóides causadas pelo Al. Na curva de indução de fotossíntese, observou-se que o Al causou queda no coeficiente de extinção fotoquímica da fluorescência e aumento no coeficiente de extinção não fotoquímico. Os resultados desse estudo indicaram que a queda de A foi devida à queda da condutância estomática, nas atividades bioquímicas e fotoquímicas.

Referência(s)