
AVALIAÇÃO DE ATRATIVOS ALIMENTARES E ARMADILHAS PARA O MONITORAMENTO DE ANASTREPHA FRATERCULUS (WIEDEMANN, 1830) (DIPTERA: TEPHRITIDAE) NA CULTURA DO PESSEGUEIRO (PRUNUS PERSICA (L.) BATSH)
2006; University of Tarapacá; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4067/s0718-34292006000200002
ISSN0718-3429
AutoresPriscila Lang Scoz, Marcos Botton, Mauro Silveira Garcia, Patrik Luiz Pastori,
Tópico(s)Insect behavior and control techniques
ResumoA mosca-das-frutas Anastrepha fraterculus é uma das principais pragas da cultura do pessegueiro (Prunus persica) no sul do Brasil, podendo ocasionar perdas de até 100% da produção.Neste trabalho, foram avaliados atrativos alimentares e armadilhas para o monitoramento de A. fraterculus em pomares de pessegueiro na região da Serra Gaúcha, RS, principal pólo produtor da fruta para consumo "in natura" do Estado.Dois experimentos foram conduzidos para avaliar a captura de adultos de A. fraterculus com a levedura torula formulada em pastilha (2,5%) e a proteína hidrolisada (Nolure ® a 5%) no primeiro experimento e a proteína hidrolisada (Bio Anastrepha ® a 5%) e o atrativo Anastrepha Lure ® (putrecina associada ao sulfato de amônia, veiculado na forma de sachê) no segundo.Nos dois experimentos foi utilizada a armadilha McPhail contendo suco de uva a 25% como atrativo padrão.A eficiência de armadilhas construídas a partir de garrafas PET (Polietileno Tereftalado) de dois litros, transparente e verde, foi comparado com a armadilha-padrão McPhail, utilizando suco de uva a 25% como atrativo.A levedura torula (2,5%) foi significativamente superior ao suco de uva a 25% e a proteína hidrolisada na captura de adultos de A. fraterculus, os quais equivaleram-se entre si.O Anastrepha lure ® não foi eficaz na captura de adultos da espécie.Os modelos alternativos de armadilhas foram equivalentes ao modelo McPhail na captura de adultos de A. fraterculus.
Referência(s)