
A filosofia de Platão e o debate bioético sobre o fim da vida: interseções no campo da Saúde Pública
2004; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2004000300023
ISSN1678-4464
AutoresRodrigo Siqueira‐Batista, Fermín Roland Schramm,
Tópico(s)Palliative Care and End-of-Life Issues
ResumoDiscutir os aspectos bioéticos da obstinação terapêutica, tendo em vista algumas de suas interseções no âmbito da saúde pública, é o escopo do presente artigo. Partindo-se de uma delimitação da finitude no bojo do debate filosófico e bioético sobre o fim da vida, intentou-se confrontar as críticas contemporâneas à distanásia com o pensamento do filósofo Platão (427-347 a.C.), pensador que desenvolveu uma arguta reflexão sobre os mais diferentes aspectos da medicina do seu tempo. Desta feita, buscou-se a exploração de novos referenciais teóricos, capazes de nortear as discussões relativas a este crucial problema, cujas implicações são decisivas no âmbito da saúde e da vida.
Referência(s)