
Suscetibilidade de Trypanosoma evansi à anfotericina B
2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 39; Issue: 9 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782009000900026
ISSN1678-4596
AutoresAleksandro S. Da Silva, Juliano Botton, Patrícia Wolkmer, Régis Adriel Zanette, Sônia Terezinha dos Anjos Lopes, Sydney Hartz Alves, Sílvia González Monteiro,
Tópico(s)Parasites and Host Interactions
ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar a suscetibilidade do Trypanosoma evansi in vitro e in vivo à anfotericina B. Nos testes in vitro, foram utilizadas quatro concentrações (0,06; 0,25; 1,0; 4,0µg mL-1) de anfotecicina B frente a uma suspensão de T. evansi em solução tampão fosfato rico em glicose (PBS - glicose). Para avaliar a eficácia in vivo, foram utilizados 15 ratos parasitados com T. evansi. Em dois grupos de cinco ratos infectados, doses únicas diárias de 1 (grupo A) e de 3mg kg-1 (grupo B) foram administradas via intraperitonial durante 10 dias, e a parasitemia foi avaliada por meio de esfregaço sanguíneo. Grupo C (n=5) foi utilizado como grupo controle positivo, infectados com T. evansi e não tratados, e o grupo D (n=5), como controle negativo. Os ensaios in vitro evidenciaram suscetibilidade de 100% do T. evansi à anfotericina B após 7h, em todas as concentrações avaliadas. Nos ratos, nem a maior dose testada curou os roedores, apesar de ter prolongado a vida destes em comparação à vida dos animais infectados, mas não tratados. Foi também investigada a função hepática e renal dos ratos após a terapia, e os parâmetros bioquímicos analisados mantiveram-se dentro da normalidade. Conclui-se que o T. evansi in vitro é suscetível à anfotericina B. A dose 3mg kg-1 testada aumentou a expectativa de vida de ratos infectados, porém não teve efeito curativo.
Referência(s)