
Evolução geológica das sequências do embasamento do Cinturão Araguaia na região de Paraíso do Tocantins (TO), Brasi
2013; Sociedade Brasileira de Geologia; Volume: 43; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5327/z2317-48892013000300007
ISSN2317-4889
AutoresSilvia Helena de Souza Arcanjo, Francisco de Assis Matos de Abreu, Cândido Augusto Veloso Moura,
Tópico(s)Geochemistry and Elemental Analysis
ResumoRESUMO: Estudos isotópicos baseados nas metodologias Pb-Pb em zircão e Sm/Nd (rocha total), permitiram avanços no entendimento do quadro geológico evolutivo e litoestratigráfico do embasamento do segmento sul do Cinturão Araguaia.Os processos geológicos identificados aconteceram a partir do Arqueano (2,6 Ga e T DM 2,78 -3,25 Ga) e se estenderam até o Neoproterozoico.Os ortognaisses do Complexo Rio_dos Mangues posicionam-se no Paleoproterozoico (2,05 -2,08 Ga) e T DM 2,35 -2,21 Ga.Um forte encurtamento crustal e fusão parcial de compartimentos isolados e espessados, gerou corpos ígneos de 1,85 e 1,82 Ga e o Granito Serrote (1,86 Ga), que provêm de fontes entre 2,50 e 2,43 Ga.No final do Mesoproterozoico a região foi marcada por processos tafrogenéticos, evidenciados por magmatismo máfico e alcalino (1,05 Ga) e bacias deposicionais, como a que acolheu os sedimentos que originaram as supracrustais do Cinturão Araguaia.No Neoproterozoico, através da inversão nas condições geodinâmicas, ocorreu novo processo de encurtamento/espessamento crustal com fusões que originaram expressivas massas batolíticas (Granitos Matança e Santa Luzia).O Cinturão Araguaia foi edificado a partir dessa movimentação tectônica.O transporte de massas tectônicas no sentido do Cráton Amazônico teria ocorrido, resultando na atual arquitetura em que se encontram as várias unidades lito-estratigráficas, organizadas sob a forma de lascas imbricadas.
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