Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Associação entre HLA e leucemia em uma população brasileira de etnia mista

2007; Brazilian Medical Association; Volume: 53; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0104-42302007000300024

ISSN

1806-9282

Autores

Lúcia Aparecida Barion, Luiza Tamie Tsuneto, Giuliana V. Testa, Sofia Rocha Lieber, Ligia B.L. Persoli, Sílvia Barbosa Dutra Marques, Afonso Celso Vigorito, Francisco Aranha, Kátia A.B. Eid, Gislaine Borba Oliveira, Eliana Miranda, Cármino Antônio De Souza, Jeane Eliete Laguila Visentainer,

Tópico(s)

T-cell and Retrovirus Studies

Resumo

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi investigar a freqüência de antígenos HLA Classe I e de alelos HLA Classe II em 164 pacientes com vários tipos de leucemias: 35 pacientes com LLA (leucemia linfóide aguda), 50 com LMA (leucemia mielóide aguda) e 78 com LMC (leucemia mielóide crônica). MÉTODOS: A tipagem HLA Classe I foi realizada por microlinfocitotoxicidade e a de Classe II por PCR-SSP (polymerase chain reaction - sequence specific of primers), ambas da One Lambda (Canoga Park, CA, US). RESULTADOS: Em pacientes com LLA, as freqüências das variantes HLA-B45 e HLA-B56 foram maiores (P = 0,02; OR = 3,13; 95%IC = 0,94-10,44; P = 0,03; OR = 3,61; 95%IC = 0,47-27,64, respectivamente), quando comparadas com controles. Nos pacientes com LMA, a freqüência de HLA-B7 (P = 0,01; OR = 2,41; 95%IC = 1,25-4,67) foi maior que em controles. A presença de HLA-B45 (P= 0,01; OR = 3,29; 95%IC = 1,46-7,40) e de HLA-DRB1*04 (P = 0,002; OR = 2,17; 95%IC = 1,36-3,46) e HLA-DRB1*08 (P = 0,004; OR = 2,36; 95%IC = 1,34-4,16) foi associada ao maior risco de desenvolver LMC. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que variantes HLA conferem susceptibilidade a algumas formas de leucemia e podem prover novas ferramentas para a investigação da genética e etiologia desta doença.

Referência(s)