Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Composição botânica e estrutural e valor nutricional de pastagens de azevém consorciadas

2011; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 40; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982011000300012

ISSN

1806-9290

Autores

Fernando Reimann Skonieski, Júlio Viégas, Rogério Fôlha Bermudes, José Laerte Nörnberg, Magnos Fernando Ziech, Olmar Antônio Denardin Costa, Gilmar Roberto Meinerz,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência de espécies em consórcio com azevém sobre a composição botânica e estrutural e o valor nutritivo dos pastos em um sistema de transição agroecológica. Foi avaliada a cultura do azevém (Lolium multiflorum Lam.) consorciada com aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), trevo-branco (Trifolium repens L.) e amendoim-forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & Gregory). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e três repetições. O primeiro pastejo foi realizado 21 dias após a emergência das plantas nas pastagens de azevém + aveia-preta e azevém + amendoim-forrageiro e 28 dias após a emergência na pastagem de azevém + trevo-branco. O segundo pastejo na pastagem de azevém + aveia-preta ocorreu 30 dias após o primeiro pastejo, enquanto nas demais pastagens ocorreu 37 dias depois. As taxas de acúmulo de matéria seca (MS) do início do período de exclusão até o pico de produção de MS foram de 77,7; 75,0 e 71,3 kg/ha/dia de MS para as pastagens consorciadas com trevo-branco, amendoim-forrageiro e aveia-preta, respectivamente. A razão folha/colmo até o segundo pastejo foi elevada em todas as pastagens. A redução dos teores de PB conforme os dias de exclusão no pasto de azevém + aveia-preta é menor que nos pastos de azevém consorciado com trevo-branco ou amendoim-forrageiro.

Referência(s)