Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Treatment of idiopathic congenital clubfoot using the Ponseti method: ten years of experience

2013; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 48; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1016/j.rboe.2013.01.001

ISSN

2255-4971

Autores

Luiz Carlos Ribeiro Lara, Delmo João Carlos Montesi Neto, Fagner Rodrigues Prado, Adonai Pinheiro Barreto,

Tópico(s)

Lower Extremity Biomechanics and Pathologies

Resumo

To evaluate outcomes of 229 idiopathic clubfeet (ICF) treated using the Ponseti method, from 2001 to 2011, comparing two groups with different follow-ups. 155 patients (229 ICF) were treated separated in two groups: Group I: 72 patients (109 ICF – 47.6%) with a follow up of 62 to 128 months (mean of 85). Group II: 83 patients (120 ICF – 52.4%) with a follow up of 4 to 57 months (mean of 33.5). We have considered satisfactory outcomes for cases which correction of all deformed components, without surgery. Mean age for the initial assessment was 5.4 months in Group I and 3.2 in Group II. Satisfactory outcomes were obtained in 85.4% in Group I and 97.5% in Group II. Mean cast placements were 9.5 in Group I and 7 in Group II. 67% were submitted to percutaneous Achilles tenotomy in Group I and 65% in Group II. Deformity relapses, when using abducted braces, occurred in 41 (37.6%) feet from Group I; 11 were treated surgically. In Group II, 17 feet relapsed (14.1%); three of them were submitted to surgery. The method was successful in both groups, in low number of complications. The results were statistically superior in Group II when deformity correction, cast placements, relapses and surgery indication. Avaliar os resultados do tratamento de 229 pés tortos congênitos idiopáticos (PTC) pelo método de Ponseti, de 2001 a 2011, com a comparação de dois grupos com diferentes tempos de seguimento. Foram tratados 155 pacientes (229 PTC) divididos em dois grupos: Grupo I: 72 pacientes (109 PTC – 47,6%) com seguimento de 62 a 128 meses (média de 85). Grupo II: 83 pacientes (120 PTC – 52,4%) com seguimento de quatro a 57 meses (média de 33,5). Consideramos resultados satisfatórios para casos que apresentaram correção de todos os componentes da deformidade sem necessidade de cirurgias. A idade média ao início do tratamento foi de 5,4 meses no grupo I e 3,2 no grupo II. Os resultados foram satisfatórios em 85,4% dos pés no grupo I e em 97,5% no grupo II. A média do número de gessos trocados foi de 9,5 no grupo I e de sete no grupo II. Fizemos a tenotomia percutânea do calcâneo em 67% dos pés do grupo I e 65% do grupo II. A recidiva das deformidades, quando do uso da órtese de abdução, ocorreu em 41 (37,6%) pés do grupo I; desses, 11 foram operados. No grupo II, recidivaram 17 (14,1%) pés; desses, três evoluíram para cirurgia. O método foi eficaz em ambos os grupos, com baixo número de complicações. Os resultados foram estatisticamente superiores no grupo II quando analisados correção das deformidades, número de gessos, recidivas e indicação cirúrgica.

Referência(s)