Hiperplasia Prostática Benigna e PSA: o efeito dominó
2012; Volume: 7; Issue: 25 Linguagem: Português
10.5712/rbmfc7(25)654
ISSN2179-7994
Autores Tópico(s)Male Reproductive Health Studies
ResumoApós a publicação de uma recomendação contra o rastreio câncer prostático pela U.S. Preventive Services Task Force, a comunidade médica não poderá desvincular-se das particularidades relacionadas com o antígeno prostático específico (PSA). O enfoque dado às guidelines da Hiperplasia Prostática surge pela possível partilha, a determinado ponto da sua abordagem, de um trilho que cursa também com a solicitação do PSA. Os resultados de dois grandes ensaios clínicos constituem o maior corpo da evidência actual e deles sobressai que o número de homens que evitaram a morte por câncer prostático após submetidos ao rastreio foi reduzido. Há evidência de que 100-200 em 1000 homens rastreados terão um falso-positivo, a maioria dos quais será biopsada, com possíveis danos psicológicos e orgânicos. O Médico de Família deverá relembrar que não é recomendado que se ofereça esta análise, sem que primeiro discuta, juntamente com o paciente, as questões inerentes ao PSA.
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