
Da hiperglobalização à proliferação de regimes normativos
2009; Fundação Getúlio Vargas, Escola de Direito; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1808-24322009000200007
ISSN2317-6172
AutoresRoberto Chacon de Albuquerque,
Tópico(s)Development, Ethics, and Society
ResumoEste artigo analisa o conflito entre duas propostas para a solução da crise financeira internacional que representam tradições econômicas e políticas distintas, a anglo-americana e a franco-alemã. Washington e Londres propõem sanar os efeitos da crise internacional, enquanto berlim e paris sugerem uma nova arquitetura para o mercado financeiro, com uma autoridade internacional centralizada para regulá-lo e controlá-lo, com cessão de soberania. estas duas propostas contrapuseram-se na última reunião do g-20 ocorrida em Londres. Mais de setenta anos atrás, a conferência econômica de londres, iniciada em 12 de junho de 1933, teve como objetivo adotar medidas contra a grande depressão, estimulando o comércio internacional e estabilizando o mercado de câmbio. a recusa a uma autoridade central para regular e controlar o mercado financeiro favorece a proliferação de regimes normativos.
Referência(s)